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quarta-feira, 19 de maio de 2010

aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh


Oooi, pessoal!!


Eu to passando aki rapidinho, pra meio q deixar avisado que meu notebook, a única forma de me conectar à internet em casa qdo o Sig não está e qdo ele levou o PC pro escritóri, morreu de vez XD... então, por tempo indeterminado, estou sem internet e sem computador em casa, o q me impossibilita até msm descarregar a mákina de fotografias e mexer num sistema que eu tava desenvolvendo...

Td bem... logo logo estarei de volta!


Pra quem descobrir este blog atrás de lembranças, topos de bolo ou convites de casamento, é só me ligar tah!! Agora temos telefone residencial:


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Mega bjs!! Até a próxiima!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Parto humanizado é bobagem?? Pérola de Alexandre Garcia.

Hoje, acessando meus e-mails, depois de 5 dias sem sequer ligar meu notebook, me deparei com e-mails dos grupos de discussão que eu faço parto, a respeito de gravidez, parto, maternidade e amamentação (Nove Luas e Parto Nosso) a respeito de um comentário (infeliz) do Jornalista Global Alexandre Garcia. Fiquei indignada com tamanha falta de informação de um jornalista tão respeitado como ele. Percebi pelos outros e-mails, que esse comentário gerou uma boa "briga" com as ativistas brasileiras que lutam pelo direito de parir naturalmente e informar outras mulheres deste benefício (inclusive, que não é loucura nenhuma uma soro-positivo ser mãe)...

A Rede Parto Nosso fez uma carta em resposta à esse comentário de Alexandre Garcia, que vou ajudar a divulgar aki no meu blog. Segue a carta aberta, seguida logo embaixo, do comentário dele:

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Carta aberta a Alexandre Garcia

Considerações sobre a "bobagem" do parto Humanizado
Quem está brincando com a saúde?

Caro Sr. Alexandre Garcia,
Somos mulheres ativistas da Rede Parto do Princípio, uma rede nacional, com mais de 100 mulheres por todo o Brasil, que luta para que toda mulher possa ter uma maternidade consciente e ativa através de informação adequada e embasada cientificamente sobre gestação, parto e nascimento.

É com profundo pesar que recebemos em pleno dia das mães uma fala cheia de preconceitos sobre a maternidade em um veículo de comunicação pública.
Diante de sua fala, nota-se o profundo desconhecimento das políticas de controle de infecção hospitalar, como também da legislação que garante a toda mulher o direito à presença de um acompanhante de sua livre escolha no pré-parto, parto e pós-parto imediato. Não é só uma "bobagem" do Ministério da Saúde. É lei (Lei Federal n° 11.108 de 2005). Uma lei que vem sendo sumariamente descumprida por todo o país.

Transcrição realizada a partir do áudio disponível em:
http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/mais-brasilia/MAIS-BRASILIA.htm
"[...] eu tô criticando essa bobagem do Ministério da Saúde de parto humanizado... será que vão deixar entrar um pai na sala cirúrgica pra infectar a sala cirúrgica? O pai barbudo, cabeludo, bêbado, sei lá o quê, mas enfim... hã... vestido com... com poeira da rua numa sala cirúrgica? Isso é um absurdo. Ah, mas é o parto de cócoras... tudo bem, peça para sua mulher fazer um parto de cócoras pra ver o que vai acontecer com o joelhos dela, não é índia, nã... vão... vão acabar... É um sofrimento. Ah, porque as cesárias... eu disse olha... que ele mesmo concorda que o... o serviço público as cesárias só é feita [sic] em último caso... é parto normal normalmente... não precisa ficar anunciando que o hospital do Gama vai ter isso [...]"

Existem normas de controle de infecção hospitalar que devem ser cumpridas por toda a equipe de saúde, pelos pacientes e por seus acompanhantes. Independente se são "cabeludos", "carecas" ou "barbudos". Seguidas essas normas, não há porque restringir o acesso do acompanhante. O direito da mulher não pode ser violado a partir de discriminação, de preconceito.

Várias pesquisas comprovaram que a presença do acompanhante no parto proporciona uma série de benefícios como: maior sentimento de confiança, aumento no índice de amamentação, diminuição do tempo de trabalho de parto, menor necessidade de parto cirúrgico, menor necessidade de medicação, menor necessidade de analgesia, menores índices de escores de Apgar abaixo de 7, menor necessidade de parto instrumental, menores taxas de dor, pânico e exaustão, entre vários outros benefícios. Diante desses indícios, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza, desde 1996, a presença de um acompanhante para a parturiente.
E isso não é bobagem. São pesquisas científicas.

Hoje, existe a possibilidade da mulher escolher a melhor posição para o parto. De posse de evidências científicas, muitos profissionais não mais recomendam uma única posição, mas permitem que a mulher encontre a posição mais confortável para dar à luz. Para a posição de "cócoras", que é como são chamadas algumas posições verticalizadas, existem apoios e banquetas. Há também muitas mulheres que conseguem ficar de cócoras sem comprometer os joelhos, mesmo as não-indígenas.

"[...] O ministério da saúde não fez só isso não. O Ministério da Saúde tá estimulando agora pessoa com HIV a engravidar. Eu duvido que o Ministério da Saúde vá fazer uma... uma cesária pela terceira vez numa mulher com HIV e respingar sangue nele pra ver o que vai acontecer. É uma... é uma maluquice. Tão fazendo uma brincadeira com a saúde... Tá lá escrito na instituição a saúde é direito de todos e dever do Estado. O Estado não está cumprindo seus deveres com a saúde... e os problemas são de gestão, são administrativos.[...]"

Atualmente, diante de assistência médica adequada, nós mulheres podemos ter uma gestação e um parto mais seguros tanto para nós, quanto para os bebês. Inclusive as mulheres HIV positivas. Existem protocolos, embasados cientificamente, para os atendimentos às soro-positivas que evitam a transmissão vertical do HIV. Todos nós temos direito à reprodução. Existem também protocolos de rotinas que protegem a equipe de saúde para que não tenham contato com sangue ou secreções; e de providências caso haja algum acidente. E isso não é maluquice. É biossegurança.

E se o Estado está tomando providências para que o pai mais "barbudo" possa acompanhar sua esposa no nascimento de seu filho, e para que pessoas como eu, como os soro positivos e até como você possam ter fihos e netos em segurança, isso não é "bobagem", isso é dever do Estado.
Mas se o senhor ainda tiver críticas à "bobagem" do Parto Humanizado ou aos partos das mulheres soro positivas, por favor, embase suas considerações com argumentos fundamentados cientificamente. Porque disparar informações incorretas em meios de comunicação pública é anti-ético e um descalabro. E é vergonhoso.

Referências Bibliográficas:BRÜGGEMANN, O. M.; PARPINELLI, M. A.; OSIS, M. J. D. Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto/parto: uma revisão da literatura. Cadernos de Saúde Pública, 21 (5): 1316-1327, Rio de Janeiro, 2005.
DRAPER, J. Whose welfare in the labour room? A discussion of the increasing trend of fathers’ birth attendance. Midwifery 13, 132-138, 1997.
GUNGOR, I.; BEJI, N. K. Effects of Fathers’ Attendance to Labor and Delivery on the Experience of Childbirth in Turkey. Western Journal of Nursing Research, vol 29; March, 2007. KLAUS, M. H.; KLAUS, P. H. Seu Surpreendente Recém-Nascido. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria MS/GM nº 2.616 de 12 de maio de 1998. Diário Oficial da União, 13 de maio de 1998.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo para prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis. Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília, Ministério da Saúde, 2006.
NAKANO, A. M. S.; SILVA, L. A.; BELEZA, A. C. S.; STEFANELLO, J.; GOMES, F. A. O suporte durante o processo de parturição: a visão do acompanhante. Acta Paul Enferm 20(2): 131-7, 2007.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, Maternidade Segura, assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra, 1996. STORTI, J. P. L.
O papel do acompanhante no trabalho de parto e parto: expectativas e vivências do casal. Dissertação (Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública) - Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004.
ZHANG, J.; BERNASKO, J. W.; LEYBOVICH, E.; FAHS, M.; HATCH, M. C. Continuous labor support from labor attendant for primiparous woman: A meta-analysis. Obstetrics & Gynecology vol. 88 nº 4 (2), 1996.

sábado, 1 de maio de 2010

Um pouco de mim ^^

Oi pessoal!!
Como vocês perceberam, aqui no meu blog, além de artesanato que eu amo, vocês vão encontrar um pco tb de serviço de design gráfico e web que faço e também, um pouco de mim e um pouco tb do assunto que eu amo de paixão: gravidez, parto, maternidade, sling... enfim, um pouco desse maravilhoso universo de ser mãe!!
Eu vivi a experiência na minha vida de um parto natural com atendimento humanizado... digo que foi a melhor experiência da minha vida!! Eu reviveria essa mesma experiência qtas vezes fosse necessária pra ter minha pequena Verônica em meus braços!!! Posso dizer com toda a certeza do mundo: Prefiro um milhão de vezes passar pelo parto normal do que encarar uma cesárea desnecessária!!

Infelizmente, há ainda muuuuuuuita gente que vai contra, que acha louca não somente eu, mas todas que fazem essa opção, e infelizmente, muitos são profissionais da área!

Na quinta feira, fui ao ginecologista (por medidas de segurança do profissional, não vou revelar nomes nem local). Foi a primeira consulta com essa médica. Fui nela pq a vendedora do plano de saúde na época, indicou ela e falou q ela era ótima... mas do meu ponto de vista, foi totalmente diferente.

Ela é atenciosa sim... mas vocês precisavam ter visto a cara que ela fez e o tom de vóz, com mudou, quando falei sobre meu parto. Foi um parto com enfermeira obstetra, parto normal natural. Ela arregalou os olhos e falou: "O que?... Ahh, foi com obstetriz? Mas por quê? Não deu tempo do médico chegar?". Eu peguei na hora que essa dra. é do tipo que ACHA QUE PARTO É FEITO POR MÉDICOS, CHEIO DE INTERVENÇÕES! - Até parece né??? Se fosse assim, não nasceriam crianças dentro de ônibus, carros de bombeiro ou polícia não é??

Ela me passou uns exames p fzr... eu jah marquei consulta com outro médico, de mais confiança, lá em Jacarei e que já sei que é um médico que não é contra os partos naturais, sem intervenções. Ele passou pela experiência de ver alguns assim e mudou totalmente a idéia sobre isso...

O que eu não vou admitir, é um profissional ficar me dizendo como deve ser meu parto... isso, sou eu quem decido!!!!